A Paróquia Santuário de Santa Rita de Cássia celebrou na noite deste domingo, 31, a Missa de encerramento do mês mariano, dedicado a Maria Santíssima. Centenas de fiéis participaram da solenidade de coroação a Nossa Senhora, que ficou marcada por muita emoção.
A celebração foi presidida
pelo Pároco e Reitor do Santuário, Ildemberg Campos, que exaltou A Santíssima
Virgem Maria pela Gloriosa Ressurreição de Jesus e convidou todos a serem seguidores
fiéis da palavra de Deus como o exemplo de Nossa Senhora, mãe de todos nós.
Após a missa como de costume foi realizada a encenação da coroação de
nossa Senhora, que para os católicos, Maria Mãe de Jesus, é exemplo de quem
contribuiu diretamente no projeto de Deus: salvar a humanidade através de Filho
Jesus Cristo.
Em sua homilia, o padre
proferiu que devemos honrar a Maria, mas jamais deixar, que isso seja maior ao
nosso amor ao Cristo Ressuscitado “Que possamos receber Maria como nossa Mãe,
que ela seja modelo de comunhão e colaboradora de nossas preces a seu filho. E
que nada possa ser maior, do que a devoção e o amor ao filho que dela foi
gerado” destacou Ildemberg Campos.
A solenidade foi revestida de
muita emoção, carinho e respeito à mãe do Salvador. A Coroação de Nossa
Senhora é uma cerimônia que objetiva saudar, louvar e honrar a Virgem
Maria, reconhecendo a sua Maternidade Divina e sua Maternidade Espiritual da
humanidade. Ela é Mãe da Igreja e, portanto, é Nossa mãe, constituída por nosso
Senhor Jesus Cristo, no derradeiro momento da sua vida, quando encerrou o seu
Divino testamento e morreu numa Cruz, em Jerusalém.
Para o devoto, coroar Nossa
Senhora é demonstrar que a reconhece como rainha. Rainha de um reino que não é
o desse mundo, mas, sim, o reino sonhado por Deus para seus filhos e
filhas. Na história da vida humana de Jesus, Maria tem o papel
fundamental. Seu “sim” sela a encarnação do Filho de Deus como homem
e com sua aceitação ela demonstra que é possível uma pessoa fazer de sua vida
uma constante escuta da vontade de Deus.
Maria modelo de fé
Maria, “Virgem-Mãe” sintetiza
a nossa fé em Cristo “Homem-Deus”. A virgindade de Maria é sinal da divindade
de Cristo, nascido do Espírito Santo. E a maternidade da Virgem é sinal da humanidade
do Filho de Deus. Ela é a síntese da fé cristã
Se Jesus é Filho do Homem,
Maria é Mãe do Filho de Deus; se Jesus é Deus, Maria é Santuário da Divindade;
se Jesus é o Caminho, Maria é a indicadora do Caminho; se Jesus é a Verdade,
Maria é testemunha da Verdade; Se Jesus é a Vida, Maria é Fonte de Vida; se
Jesus é a Sabedoria, Maria é a Arca da Aliança; se Jesus é o Fruto que
alimenta, Maria é a Árvore da Vida. E Maria, modelo de fé, não poderia deixar
de ser Modelo de Igreja. De maneira que, ao sonharmos com uma Igreja Serva,
Companheira e Mãe, não podemos deixar de olhar com atenção para a Virgem de
Nazaré.
“Eis aqui a Serva do Senhor,
faça-se em mim segundo a vossa Palavra”, disse Maria ao anjo, conforme nos
conta São Lucas em seu Evangelho. Ao se colocar a serviço sem reservas, Maria
sabe da responsabilidade que assume. Deixa de olhar somente para si e para os
próprios interesses e contempla um horizonte bem mais amplo, um projeto amoroso
e abrangente de salvação.
Eis aqui a Serva do Senhor,
eis aqui uma grande provocação para nós enquanto Igreja: sairmos de uma postura
autorreferencial, contemplarmos o horizonte do mundo que nos desafia, sem medo
de nos colocarmos a serviço, com humildade, ao modo de Jesus no Lava-Pés. Ali o
Senhor demonstrara que, desde o berço, aprendera direitinho a lição de
amor-serviço ensinada por sua querida Mãe.
Maria Companheira, aquela que
coopera com a obra da Redenção. Companheiro é também aquele que partilha o Pão,
que come junto, à mesa, num espaço de proximidade e intimidade. A Igreja,
Companheira, reparte o Pão da Vida, na Mesa da Eucaristia. Reparte o pão com
todos, em especial com os mais pobres. Olhando para Maria, a Mãe do Pão, a Mãe
que parte o Pão, somos incentivados a repartir o Pão com a humanidade, e repartir
e comer junto, participar da vida e dos dramas humanos. Companheira Maria, mãe
de uma Igreja Companheira.
Maria Mãe, modelo de uma
Igreja Materna, que pense nas necessidades dos Filhos, que apresente estas
necessidades ao Pai, que cuide, olhe, oriente, ame. “Imaculada, Maria de Deus,
coração pobre acolhendo Jesus, Imaculada, Maria do Povo, Mãe dos aflitos que
estão junto à cruz”.
Que Maria, Modelo de Fé e
Modelo de Igreja, nos ajude a chegarmos cada vez mais perto do Cristo, de quem
ela esteve sempre tão próxima!
“Rogai por nós, Santa Mãe de
Deus! Para que sejamos dignos das promessas de Cristo!”
Renan Lima, pascom
Reveja a coroação de nossa Senhora
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